quarta-feira, 21 de março de 2012

Asimec - 21 de Março - Dia Internacional da Síndrome de Down

 
A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida como trissomia 21.
A SD foi descrita em 1866 por John Langdon Down. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do individuo, determinando algumas características físicas e cognitivas. A maioria das pessoas com SD apresenta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais. Este fenômeno é conhecido como disfunção cromossômica. Existem outras formas de SD como, por exemplo: mosaico, quando a trissomia está presente somente em algumas células, e por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo.
O diagnóstico da SD se realiza mediante o estudo cromossômico (cariótipo), através do qual se detecta a presença de um cromossomo 21 a mais. Este tipo de análise foi utilizado pela primeira vez em 1958 por Jerome Lejeune.
Não se conhece com precisão os mecanismos da disfunção que causa a SD, mas está demonstrado cientificamente que acontece igualmente em qualquer raça, sem nenhuma relação com o nível cultural, social, ambiental, econômico, etc. Há uma maior probabilidade da presença de SD em relação à idade materna, e isto é mais freqüente a partir dos 35 anos, quando os riscos de se gestar um bebê com SD aumenta de forma progressiva. Paradoxalmente, o nascimento de crianças com SD é mais freqüente entre mulheres com menos de 35 anos, isto se deve ao fato de que mulheres mais jovens geram mais filhos e também pela influência do diagnóstico pré natal,que é oferecido sistematicamente  às mulheres com mais de 35 anos.  
Como a SD é uma alteração cromossômica, é possível realizar um diagnóstico pré natal utilizando diversos exames clínicos como, por exemplo, a amniocentese (pulsão transabdominal do liquido amniótico entre as semanas 14 e 18 de gestação) ou a biópsia do vilo corial (coleta de um fragmento da placenta). Ambos os exames diagnosticam a SD e outras cromossopatias.
Recentemente a prática médica tem incorporado métodos para a determinação do risco de ter um filho com SD, como por exemplo, o exame bioquímico, que se realiza mediante a avaliação dos níveis de substâncias químicas no sangue materno alteradas no caso da SD. Este exame se realiza entre a semana 14 e 17. A ultrassonografia também pode colaborar para detectar a SD, através dos marcadores ecográficos, principalmente da prega nucal, que pode ser medida a partir da décima semana de gestação. Estas últimas intervenções não são consideradas diagnósticas, para isso é necessário realizar os exames mencionados em primeiro lugar.
Embora as alterações cromossômicas da SD sejam comuns a todas as pessoas, nem todas apresentam as mesmas características, nem os mesmos traços físicos, tampouco as malformações. A única característica comum a todas as pessoas é o déficit intelectual. Não existem graus de SD; a variação das características e personalidades entre uma pessoa e outra é a mesma que existe entre as pessoas que não tem SD.
Cerca de 50% das crianças com SD apresentam problemas cardíacos, algumas vezes graves, necessitando de cirurgia nos primeiros anos de vida.
A intervenção médica pode acontecer com a finalidade principal de prevenção dos problemas de saúde que podem aparecer com maior freqüência na SD. Queremos destacar que a SD não é uma doença e sim uma alteração genética, que pode gerar problemas médicos associados.
Devemos olhar a pessoas com SD em sua singularidade, para que possa ter um pleno desenvolvimento enquanto sujeito.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Asimec - 08 de Março - Dia Internacional da Mulher

Asimec - Convocação Assembleia Geral



A Associação das Indústrias Metalúrgicas de Cláudio – ASIMEC e a Cooperativa de Compras das Indústrias Metalúrgicas de Cláudio – COCIMEC convocam V. Sa. para 2ª Assembleia Geral do ano de 2012 a se realizar no dia 13 de março – Terça Feira às 19:30 horas no Salão de Festas à Av: Bandeirantes, 1.000 – Parque Industrial Marcelino Corradi - Cláudio/MG.
                                                              
                                                     

Isa Mara Barros Rocha / Lúcia Nara Assis Vieira
ASIMEC/COCIMEC

terça-feira, 6 de março de 2012

Asimec - Quando o Ótimo é Inimigo do Bom

- César, o que você acha de viajarmos este ano? - Pergunta Denise de forma sugestiva.
- Estamos desde a nossa lua de mel em 1991 falando em viajar e acabo de ver o anúncio de uma casa de
praia que está muito em conta... Podemos ficar lá de quarta a domingo, saindo de volta bem cedo na
segunda-feira.
- Casa de praia? Esse trabalhão todo para ficar quatro dias? - Disse César de forma indignada.
- Denise, já te disse que não é assim que eu quero. Quando formos viajar quero ficar no mínimo 10 dias
para descansar e, com certeza não será em uma casa. Quero te levar para um hotel de frente para o mar,
com no mínimo três estrelas, com aquele café da manhã de dar inveja a qualquer um de nossos amigos.
Iremos de avião e não será nesses pacotes customizados que nos levam a um lugar e, justo quando está
ficando bom, vem aquela chamada nos alto-falantes dizendo: ATENÇÃO GRUPO DA EMPRESA ALFA QUE ESTÁ COM O GUIA JOSÉ, SAIDA EM 15 MINUTOS! Não Denise, desse jeito é melhor não irmos, você sabe: Se não for para fazer direito, é melhor não fazer!

Reveillon de 2011 para 2012
- César, o que você acha de fazermos aquela viagem este ano? Estamos há muito tempo falando em viajar e
acabo de ver o anúncio de uma pousadinha em Porto Seguro... – Pergunta Denise 10 anos depois.
- PousaDINHA? Porto Seguro? Denise, você não toma jeito! Porto Seguro já era! O quente agora é a Costa
do Sauípe, mas lá ainda está muito caro. Vamos esperar alguns anos mais até surgirem mais hotéis na
região. Com isso as tarifas ficarão mais em conta e poderei te pagar aquele quatro estrelas...
- Quatro estrelas? É, realmente, o último de três estrelas não era tão bom assim. Não é mesmo, César?
Primeiro por que ele só existiu na sua imaginação, segundo porque essa viagem imaginária completou 10
anos em 2011.
- Denise, mas você sabe: SE É PRA FAZER PREFIRO FAZER ALGO QUE SEJA ÓTIMO!

SEGUNDO ATO: O SISTEMA
- Roberto se dirige à Cláudia, sua gerente, e diz:
- Cláudia, sabe aquele pedido que lhe fiz, há 2 anos, sobre um sistema para controlar o estoque? Pois é,
fiquei sabendo de um sistema muito em conta que vai facilitar nosso controle e evitar erros de compra
como os do ano passado.
- Roberto, mas eu já te disse – retrucou Cláudia - : primeiro, antes do sistema, precisamos ampliar o
estoque. Para ampliar o estoque, precisamos comprar o lote ao lado... Com a alta dos imóveis, ficou
inviável para nossa empresa essa aquisição.
- Mas Cláudia, só a queima de mercadorias que tivemos que fazer para recuperar o que empatamos no
estoque errado, já daria para alugarmos o lote e fazermos um galpão.
- Ora Roberto, você já me conhece há um tempão e sabe que não gosto dessas coisas. Alugar um galpão? O valor que pagaremos de aluguel dá para bem dizer pagar a prestação de um financiamento. Vamos fazer
assim, segura mais um pouco essa sua ansiedade, porque quando eu for fazer é para fazer direito!

Essas histórias falam de César, Denise, Cláudia e Roberto. Tratam-se de pessoas cujos nomes acabo de
inventar, uma vez que os nomes não importam, e sim a história real que está por trás deles e que poderia
muito bem ser a história de tantos Pedros, Otávios, Marias, Micheles, etc.

Ela se passa na vida pessoal, mas também encontraremos coincidências como esta no mundo
empreendedor, político, social e em tantas outras esferas que vocês, leitores, conseguirem encaixá-la. Não
importa aqui se a ação é do homem ou da mulher, do marido ou da esposa. Basta lembrarmos que são
ações de pessoas.
Temos chances, todos os dias, de fazermos o bom, mas o deixamos de lado com a desculpa de, um dia,
fazermos o ótimo. Fazer o bom, não significa fazer mais ou menos. Fazer o bom é fazer o que precisa ser
feito e pronto. Nem a mais, nem a menos.
Querer fazer o ótimo, muitas vezes, é descobrir que nada estará ótimo para começarmos. Então, não
começamos nunca!

Por Marcos Fábio Gomes Ferreira

PRIMEIRO ATO: 2001, A VIAGEM DE CÉSAR E DENISE